Complexidade e preservação |
Um grupo de paleontólogos de várias universidades
britânicas, entre elas as de Oxford e Cambridge, analisou o primeiro fóssil de cérebro dos
répteis pré-históricos [sic] já encontrado. E embora depois de alguns [supostos]
milhões de anos a aparência do órgão esteja mais próxima da de um pedra, não há
nada que indique que os dinossauros eram mesmo cabeças-duras. O fragmento
provavelmente pertenceu a um parente próximo do Iguanodon, um dinossauro herbívoro de grandes dimensões
que viveu há cerca de 125 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista].
“O mais impressionante é que algo tão
delicado quanto o tecido cerebral, que ninguém jamais esperou encontrar,
foi preservado”, afirmou Alex Liu, da Universidade de Cambridge, ao jornal britânico The Guardian. “Isso diz muito sobre a
qualidade de preservação que pode ser obtida com o registro fóssil, mesmo 133
milhões de anos após a morte do ser vivo.” [Um baita sic.]
Até hoje, todas as hipóteses disponíveis sobre o cérebro dos
dinossauros se baseavam no formato dos fósseis de crânios e
mandíbulas encontrados e no sistema nervoso de seus parentes modernos, os
répteis e as aves [sic]. As informações disponíveis levavam a crer [sim, crer] que pelo menos metade
da caixa craniana fosse ocupada por uma grossa membrana protetora, mas análises
preliminares no fóssil incomum indicam que essa espécie de película, chamada
“meninge”, media na verdade apenas alguns milímetros.
O resultado é que sobra mais espaço para o cérebro em si, e,
nesse caso, mais massa cinzenta pode significar mais inteligência. Outra
possibilidade é que o herbívoro tenha
morrido de ponta-cabeça. Nesse caso, o cérebro poderia ter comprimido a
meninge, o que explicaria a menor espessura. [Quanta imaginação!]
Outro grande mistério é qual conjunto específico de condições
físicas e químicas teria permitido a preservação de um dos órgãos mais
delicados dos animais vertebrados por milhões de anos. É provável que ele tenha
morrido com a cabeça mergulhada
em um lago com pouco oxigênio e muita acidez, o que permitiu que o tecido se
mineralizasse antes de apodrecer [quanta imaginação2]. O fóssil foi
encontrado por um caçador de dinossauros amador em 2004.
(Galileu)
Nota: A fim se escapar da conclusão óbvia de
que complexidade é percebida ao longo de toda a coluna geológica, ou seja,
desde que a vida foi criada, e de que somente em condições específicas de
soterramento rápido sob lama fósseis podem ser produzidos, os evolucionistas
apelam para histórias mirabolantes, como a do dinossauro que morreu com a
cabeça dentro da água ou do cérebro que esmagou a meninge. Fez-me lembrar da
certidão de óbito da Lucy. [MB]