Em 12 de abril de 1961, aos 27 anos de idade, o
astronauta russo Yuri Alieksieievitch Gagarin, foi o primeiro homem a viajar
pelo espaço, ou seja, fora da atmosfera terrestre. A bordo da nave Votok, ele
deu uma volta completa em órbita, ao redor do planeta. De volta à Terra, ao ser
entrevistado, ele disse: “A Terra é azul, e eu não vi Deus.” Essa
frase não é nenhuma novidade, sabendo que o astronauta foi criado no regime
socialista sob o qual foi ensinado desde pequeno que Deus deveria ser deixado
em segundo plano. O Evangelista João já havia constatado esse fato muito
tempo antes: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no
seio do Pai, é quem o revelou” (João 1:18). E o apóstolo Paulo
corroborou: “...o único que possui imortalidade, que habita em luz
inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A Ele honra e
poder eterno. Amém!” (1 Timóteo 6:16). Portanto, o astronauta russo, na
tentativa de menosprezar Deus, apenas confirmou um fato bíblico. A grandeza de
Deus está além do domínio humano. Sua soberania é absoluta e ninguém pode nem
poderá captar sequer um relance dEle; nem assumir qualquer aspecto de Seu
poder.
Um exemplo inverso ao do astronauta russo foi o da Apollo 8. Ela foi a primeira nave espacial tripulada a deixar a órbita da Terra e a primeira a orbitar a Lua. Quando a nave chegou à Lua, na véspera do Natal, cerca de dois bilhões de pessoas - a maior audiência televisiva da história até aquele momento - estava sintonizada para testemunhar o acontecimento revolucionário, enquanto os astronautas transmitiam imagens da superfície lunar a partir da nave espacial.