Um
pássaro do período Cretáceo, com idade estimada em cem milhões de anos [segundo
a cronologia evolucionista], foi encontrado em ótimo estado de conservação por
cientistas. Sorte dos palentólogos, azar do passarinho: de acordo com os
pesquisadores, a ave tinha apenas alguns dias de vida quando ficou presa em uma
poça de seiva de uma árvore, o que permitiu a conservação por tampo tempo. Na
amostra, a cabeça, o pescoço, as asas, a cauda e as patas puderam ser
analisadas. Uma recriação do animal à lá Jurassic Park infelizmente
não será possível, já que não foram encontrados vestígios de DNA
utilizável – a pele do pássaro também desapareceu e se converteu em
carbono ao longo dos [supostos] milhões de anos. Foi possível, no entanto,
encontrar os vestígios das tonalidades de cor das penas, que eram
marrons. Os paleontólogos afirmam que essa espécie de animal conviveu ao
lado dos [supostos] ancentrais dos pássaros modernos e foi extinta junto dos
dinossauros, há 66 milhões de anos. Resta saber por que os tataravós dos
passarinhos de hoje conseguiram sobreviver e ter melhor sorte do que seus
colegas voadores. A amostra de âmbar estava havia alguns anos em posse de
um museu da China, mas só recentemente os pesquisadores se deram conta da
importância do registro palentológico. Lida Xing, cientista da Universidade de
Geociências de Pequim, liderou os estudos para pesquisar o animal.
Detalhes da asa; à direita, acima, uma aranha que era uma... aranha |
(Galileu)
Nota: Sempre
que um ser vivo é encontrado bem preservado na forma fóssil, uma pergunta fica
no ar: Como podem animais (ou plantas) supostamente tão antigos ser tão parecidos
com suas versões atuais? Como podem ser já tão complexos há tantos supostos
milhões de anos e não haver ancestrais evolutivos menos complexos? No caso do passarinho acima, pelo que tudo indica, ele já
tinha capacidade de voo, o que significa que dispunha desse complexo mecanismo
de locomoção (confira). Além das penas, da anatomia própria e de outros detalhes necessários, o
pássaro precisava de neurônios especializados que lhe possibilitassem controlar
a habilidade de voar. Tudo isso há “cem milhões de anos”, igualzinho aos
pássaros atuais (o que lembra mais Gênesis 1:21). Ou a datação falhou ou a árvore evolutiva falhou. Os evolucionistas estão constantemente criticando, revisando e alterando detalhes na árvore evolutiva, removendo um ramo de um lugar e colocando em outro, revendo ordem de coisas, conectando coisas que antes estavam separadas, separando coisas que antes estavam conectadas. O que não aceitam questionar é a existência da árvore em si. Assim, não há como refutar a evolução porque ela é vaga o suficiente para permitir explicação ad hoc para qualquer coisa. Na nomenclatura de Popper, não é falseável.
Outra coisa que fica evidente é a questão de uso/não-uso de métodos da ciência. Comparemos, por exemplo, o framework chamado Mecânica Quântica com o framework do neodarwinismo. Ambos lidam com fenômenos envolvendo aleatoriedade. No experimento da dupla fenda, não se pode prever onde o elétron vai interagir com o anteparo final, mas se consegue calcular uma distribuição de probabilidade que pode ser confirmada/refutada pelo resultado de muitos eventos. Existe uma previsão feita pelo framework, não apenas explicações ad hoc depois de se observarem fenômenos. Já no framework neodarwiniano, observam-se fenômenos e formulam-se explicações ad hoc. Pode-se até imaginar em que uma espécie pode se transformar com o tempo, mas o modelo sozinho não gera um espectro de possibilidades com suas respectivas probabilidades dadas as condições ambientais ao longo do tempo. Esse é um exemplo clássico de diferença entre um framework científico e um meramente conceitual. O mesmo tipo de diferença existe entre teorias científicas e modelos meramente conceituais.
Finalmente, é bom que fique cada vez mais claro que aves e répteis como os dinossauros parece que sempre foram contemporâneos; portanto, eles não foram ancestrais delas. [MB, EL, AK]
Outra coisa que fica evidente é a questão de uso/não-uso de métodos da ciência. Comparemos, por exemplo, o framework chamado Mecânica Quântica com o framework do neodarwinismo. Ambos lidam com fenômenos envolvendo aleatoriedade. No experimento da dupla fenda, não se pode prever onde o elétron vai interagir com o anteparo final, mas se consegue calcular uma distribuição de probabilidade que pode ser confirmada/refutada pelo resultado de muitos eventos. Existe uma previsão feita pelo framework, não apenas explicações ad hoc depois de se observarem fenômenos. Já no framework neodarwiniano, observam-se fenômenos e formulam-se explicações ad hoc. Pode-se até imaginar em que uma espécie pode se transformar com o tempo, mas o modelo sozinho não gera um espectro de possibilidades com suas respectivas probabilidades dadas as condições ambientais ao longo do tempo. Esse é um exemplo clássico de diferença entre um framework científico e um meramente conceitual. O mesmo tipo de diferença existe entre teorias científicas e modelos meramente conceituais.
Finalmente, é bom que fique cada vez mais claro que aves e répteis como os dinossauros parece que sempre foram contemporâneos; portanto, eles não foram ancestrais delas. [MB, EL, AK]
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