Você
já ouviu na televisão que há bilhões de anos ocorreu uma explosão no espaço? Ou
que há milhões de anos isso ou aquilo aconteceu? No último século, muitas
hipóteses e modelos neodarwinistas têm sido propostos para tentar explicar de
forma “científica” a origem da vida na Terra, e todos eles utilizam
uma única versão que depende do naturalismo, sendo este base para a suposta
evolução química da vida que teria dado origem às primeiras formas de vida. De
acordo com o neodarwinismo, a forma mais primitiva de vida do planeta seria um organismo
de uma única célula chamado “Luca”, que teria vivido há quatro bilhões de anos.
Afinal, alguém estava lá para observar esse organismo considerado
ancestral comum universal mudar lentamente para formas mais complexas? Essa é a
pergunta fundamental que norteará este texto. Será
que o fato de bilhões de dólares serem gastos anualmente com pesquisas e
artigos publicados afirmando conclusões sobre tais formas primitivas de vida se
traduz em fazer ciência? Afinal, o que é a ciência? Segundo a definição
usada continuamente pela Academia, ciência é a “observação, identificação,
descrição, investigação experimental, e explicação teórica de um fenômeno”.[1]
Dito de forma mais simples, a ciência envolve observar coisas do mundo real e
tentar explicar a forma como elas funcionam. A palavra-chave aqui é observação.