Deu no jornal O Mossoroense: “Alguns inscritos no concurso público do Banco do Nordeste (BNB) estavam temendo serem impedidos de fazer as provas, marcadas para o dia 19 de junho. O motivo deste temor é que existe uma lei estadual de outubro de 2003 que proíbe a realização de concursos aos sábados, dia sagrado para o seguidores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, religião que não permite [sic] que seus seguidores exerçam qualquer atividade no último dia da semana. “De acordo com a assessoria de comunicação, o departamento jurídico do banco tinha conhecimento desta lei e mesmo assim marcou para esta data. ‘Como o BNB é uma instituição federal e, portanto, de uma alçada maior pode realizar a prova nesta data’, explicou Dayse Moura, assessora de comunicação do BNB. ...“Segundo Dayse, não faz sentido um concurso que será realizado nacionalmente ter que mudar sua data. ‘Não podemos prejudicar 115 mil pessoas por causa de apenas oito mil”, justificou. De acordo com o advogado Marcos Araújo, essa lei é inconstitucional e fere a igualdade de direitos. ‘É uma vedação que beneficia apenas a um grupo religioso. Pelo que eu sei os seguidores da Igreja Adventista não podem trabalhar no sábado e concurso não é trabalho’, explicou.”
Deixando de lado a falta de compreensão por parte de Araújo do que seja observar o sábado (bastaria ele ler Isaías 58:13 e 14), essa matéria é um prenúncio do que está para vir. Por conta da crise supervalorizada do aquecimento global, o mundo se inclina a aceitar o repouso dominical para salvar a “mãe Gaia” (Terra) da destruição. O Papa tem aproveitado o momento para sugerir que o “dia da família” (domingo) seja observado religiosamente e não considerado apenas fim de semana. A observância do domingo ganha adeptos, ao passo que os discordantes guardadores do sábado serão cada vez mais vistos como “empecilho”.
Devemos lutar pela liberdade religiosa, mas conscientes de que dias piores virão para os que querem ser fiéis à Palavra de Deus (Atos 5:29).
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