
Mas os ateístas são desafiados por alguns livros como Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, de Norman Geisler, Surpreendido Pela Alegria, de C.S. Lewis, Ele Andou Entre Nós, de Josh McDowel, Um Ateu Garante – Deus Existe, de Antony Flew, e vários outros, de ex-ateus convictos que terminaram optando por uma alternativa mais inteligente. Se quiser discutir comigo, primeiro leia esses livros, porque o ser humano, por natureza, é religioso. As livrarias estão cheias de livros sobre religião, Deus, espiritualidade. Se você procurar a seção “ateísmo” numa livraria, corre o risco de ficar decepcionado. Poderá encontrar um ou outro exemplar que tenha a audácia de negar a Deus, mas sempre estará sendo do contra, sem nexo, nem identificação popular.
Essas tentativas de não reconhecer a Deus são antigas. E elas contribuem para divulgar o nome de Deus. Se ficassem calados, contribuiriam menos para a teologia. Mas isso sempre existiu. Os babilônios não aceitavam a existência e a liderança do Deus verdadeiro. Os escritores antigos sabiam muito bem disso. Lembra o que Davi já tinha escrito no Salmo 14? “Diz o tolo em seu coração: Deus não existe.” Daí eu pergunto: Por quê? E o salmista responde: É porque “corromperam-se e cometeram atos detestáveis” (verso 1).
Aí está o perigo. Perceba que não é porque abandonaram, mas porque corromperam. O povo de Israel estava correndo o risco de ir para o mesmo buraco, não porque estivessem envolvidos completamente na apostasia, mas porque tentavam ser crentes e mundanos ao mesmo tempo. O problema de tentar equilibrar é um perigo, pois o equilíbrio e o sincretismo correm na mesma avenida, apenas em direções opostas.
Com tudo isso, aprendemos esta grande lição: devemos ser 100% de Jesus.
(Valdeci Junior, conselheiro na Escola Bíblica da Rede Novo Tempo de Comunicação)