“A
Bruxa”, terror independente de Robert Eggers, está recebendo um hype dos infernos. Previsto para estrear
no Brasil, no dia 3 de março, o longa vem reunindo opiniões polarizadoras,
mas que sempre concordam em um ponto: ele dá medo como nenhum filme de terror
antes já deu. Stephen King, mestre do gênero, foi uma das vítimas, e o que
dizer então de Marcelo Milici?, um importante redator do “Boca do Inferno”,
maior portal de notícias de horror do país, que avisou de forma séria: “Não
vá ver esse filme no cinema.” Em nova resenha, Milici nem se deu ao trabalho de
ser indireto e disse que o filme não é para quem está acostumado com o enredo
prático e oportunista de filmes como “A Invocação do Mal”, e que se ele,
cinéfilo especialista, ficou aterrorizado, não sabe qual será o destino dos
curiosos que estão buscando só assistir a mais um filme de terror simples: “Se
o cinema é um espaço para você conversar com os amigos e namorar, não veja ‘A
Bruxa’. Não vai haver oportunidades para piadinhas ou comentários bobos e suas
mãos estarão muito suadas para segurar a da(o) companheira(o). Sessões lotadas
trarão inconvenientes, desde aquele babaca do celular ou aqueles que se mostram
sabidos demais para o que está sendo exibido, e eles usarão tais artifícios
como válvula de escape para atenuar o medo. E ele estará ali,
acompanhando-os o tempo todo.”
Nota: Imagino
que essa advertência será justamente o que levará muitos curiosos aos cinemas,
do jeito que o diabo gosta! A verdade é que, para um cristão, qualquer filme de
terror é objetável, ainda que seja visto na tela de sua sala de estar. Quando
tinha 15 anos, Will Baron resolveu assistir no cinema ao filme de terror e
ocultismo “The Devil Rides Out”. Embora tivesse nascido num lar cristão, ele
diz que o filme foi a porta de entrada ao mundo do misticismo e do ocultismo, no
qual ele afundou completamente e depois foi resgatado por Deus. Ele conta o
seguinte: “Sentado em profunda introspecção, enquanto recordava nitidamente as
cenas do filme, percebi horrorizado que algo sutil e sinistro aconteceu enquanto
me encontrava no cinema. A poderosa semente do fascínio pelo mundo oculto e
místico havia sido plantada em minha mente. A semente não germinou durante
anos. Mas estava profundamente enraizada e me levou gradualmente ao cativante mundo
do misticismo e do ocultismo” (Enganado
Pela Nova Era, p. 212).
Coisas
estranhas aconteceram durante a produção de alguns filmes de terror. O diretor
Roman Polanski recebeu ameaças de morte por levar ao cinema um filme sobre o
anticristo. O compositor da trilha sonora morreu com um coágulo no cérebro,
exatamente como o personagem do filme. A mulher de Polanski estava grávida de
oito meses quando foi brutalmente assassinada pelo psicopata Charles Manson. O
prédio em que o filme foi filmado é o mesmo em que John Lennon foi assassinado.
Seriam apenas coincidências?
Sete
atores do filme “Poltergeist” morreram de forma sofrida ou violenta, e a casa
em que o primeiro filme foi gravado foi praticamente destruída num terremoto,
em 1994. E tem também as “13 maldições do filme O Exorcista”.
Fiquemos
com apenas esses três exemplos. Agora imagine o que pode acontecer com a vida
(e a mente) de uma pessoa que sabe o que está por trás dessas coisas, que sabe
quem é o verdadeiro autor da mentira da vida imediata após a morte, dos espíritos,
dos zumbis, das bruxas, da magia, etc., e, mesmo assim, se “diverte” assistindo
a essas coisas. Na verdade, está se submetendo ao que não deve. [MB]