“Mais
importante de tudo, todavia, a presença de tais corolários suscita a
preocupação de que muito do conhecimento biológico atual é ideológico. Um
sintoma chave de pensamento ideológico é a explicação de que não tem
implicações e não pode ser testado. Eu chamo a esses becos lógicos sem saída de
antiteorias porque eles têm exatamente o efeito oposto de teorias verdadeiras:
eles impedem o pensamento em vez de estimulá-lo. A evolução por seleção
natural, por exemplo, que Charles Darwin concebeu originalmente como uma grande
teoria, tem funcionado ultimamente como uma antiteoria, invocada para encobrir
falhas experimentais embaraçosas e legitimar descobertas que são, na melhor das
hipóteses, questionáveis, e, na pior, nem mesmo erradas” (Robert B. Laughlin,
PhD, A Different Universe: Reinventing Physics From the Bottom Down, p. 168 [2006].
Laughlin recebeu o Prêmio Nobel em Física, em 1998).
Nota do blog Desafiandoa Nomenklatura Científica: “Para qual presidente de Academia
de Ciências Francisco Salzano, Sergio Danilo Junho Pena et al irão escrever carta
se queixando da denúncia de Laughlin de que muito do conhecimento biológico
atual é ideológico e funciona como antiteoria? Contra o que vai a “estudantada”
da Sociedade Brasileira de Genética lançar manifestos?
Laughlin disse que a teoria da evolução através da seleção natural funciona
hoje como antiteoria? Gente, o Laughlin é apenas um laureado com o Prêmio
Nobel! Obscurantista e medieval assim como o Prof. Dr. Marcos Nogueira Eberlin, da Unicamp, que ousou dizer, alto
e bom som: Darwin kaput!”