Doutrinação precoce |
Uma série de livros que convida
principalmente crianças e jovens a pensar sobre o amor livre, a diversidade de
gêneros e as liberdades individuais, promovendo valores como amor, respeito,
tolerância e empatia. É essa a proposta do projeto “Amar Coletânea de Livres
Infantis” – sim, livres, um jogo com as palavras “livre” e “livro”. Da
iniciativa nasceram quatro obras que flertam com clássicos da arte para abordar
o universo LGBT e que contam com textos de apoio assinados pelo escritor Valter
Hugo Mãe e o deputado federal Jean Wyllys. [...] “A melhor maneira de construir
uma sociedade sem preconceitos começa na infância. Nenhuma criança nasce
preconceituosa: são os mais velhos que transmitem a intolerância como uma
espécie de doença cultural que, depois, é muito mais difícil de curar. A
educação é uma importante ferramenta de combate e transformação. Assim também é
a literatura infantil, elemento fundamental para a formação de todos nós. Por
isso, ela tem que ser diversa, como a vida mesma é, com gente de todas as cores
e casais de todos os tipos e famílias
tão diferentes como na realidade”, escreve Wyllys em seu texto para o
projeto. [...]
Cada livro da coletânea, que recebeu apoio
do edital ProAC LGBT 2014, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo,
terá uma tiragem inicial de 4.000 exemplares, que estarão à disposição do
público na rede de bibliotecas públicas estaduais e nas bibliotecas do Sesc São
Paulo. A ideia dos idealizadores é, agora, captar verba por meio de
financiamento coletivo para viabilizar a impressão de mais unidades, que serão
doadas a escolas, bibliotecas e centros culturais de todo o país. (UOL Entretenimento)
O Dicionário
Houaiss pode mudar a definição do verbete “família” para se tornar mais plural
e fiel à realidade. A campanha Todas as Famílias, uma parceria entre
a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio de Janeiro, a
Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas e a agência de
publicidade NBS, é uma resposta ao Estatuto da Família, projeto de lei aprovado
na Câmara dos Deputados, em 2015, que reconhece apenas o núcleo formado a
partir da união heterossexual.
O material
de divulgação mostra modelos diversos de composição familiar: pai e mãe, duas
mães, dois pais, apenas o pai, duas irmãs, mãe e padrasto, segundo informações
da Zero Hora.
“O mundo é
diverso, abrangente e dinâmico. A atual definição é reducionista e anacrônica.
O que desejamos é atualizar essa definição e contribuir para a reflexão sobre
quais são os verdadeiros laços que unem as pessoas em forma de família”, declara André
Lima, vice-presidente de Criação da NBS.
Atualmente o
verbete fala em “pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa,
particularmente o pai, a mãe e os filhos”. O público pode auxiliar na escolha e
sugestões para um possível novo significado e devem enviar suas ideias pelo site da campanha.
Profissionais
do Instituto Antônio Houaiss analisarão as mensagens e, então, decidirão
se há sugestões relevantes, que justifiquem a mudança. Em caso positivo, a
versão online do dicionário, hospedada no portal UOL, será alterada assim que o
projeto for concluído.
Nota: Conforme
lembrou o amigo Fernando Dias, “há alguns anos, os dicionários escolares
distribuídos pelo MEC não traziam sequer verbetes como ‘prostituta’. A postura
era que a meninada não precisava conhecer a imoralidade nem por meio do
dicionário. Hoje nada parece escapar dos gayzistas.” Curiosamente, alguns anos
atrás, uma entidade criacionistas de atreveu a distribuir livros em escolas na
Europa, e foi demonizada. Agora, movimentos LGBT poderão distribuir livros em
escolas com verbas públicas! Pregam a tolerância, mas essa tolerância é
limitada, localizada. É só o cristianismo genuíno mostrar a cara que a
intolerância se levanta forte. Querem destruir a família tradicional, e nada
melhor para isso do que doutrinar as crianças na marra. [MB]