Cientistas
americanos desenvolveram minúsculos robôs com asas, inspirados nas moscas, que
poderiam algum dia ajudar a polinizar cultivos ou na busca por sobreviventes de
desmoronamentos, assim que puderem voar de forma autônoma. Os protótipos,
desenvolvidos por pesquisadores da Universidade de Harvard, pesam 80 miligramas
e conseguiram fazer curtos voos controlados ao agitar as asas mecânicas,
enquanto ainda presas a um minúsculo cabo de controle, noticiou a [...] revista
Science. Os robôs, do tamanho de uma
moeda, exibem duas asas finas que se agitam 120 vezes por segundo. Voos de
teste demonstraram que eles são capazes de executar manobras básicas, inclusive
pairar no mesmo lugar por dez segundos antes de cair. Especialistas estão estudando moscas reais em busca de pistas para
melhorar o desempenho dos robôs. “As moscas realizam algumas das mais
incríveis acrobacias na natureza usando apenas cérebros minúsculos”, disse
Sawyer Fuller, pesquisador de pós-doutorado e co-autor do estudo. “Suas capacidades excedem o que nós podemos
fazer com o nosso robô, portanto gostaríamos de entender melhor sua biologia e
aplicá-la ao nosso trabalho”, acrescentou.
O processo de fazer os
robôs voarem levou 12 anos, explicou Robert Wood, principal
pesquisador e professor da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de
Harvard. “É só realmente por causa desses avanços recentes do laboratório em
manufatura, materiais e desenho que nós conseguimos tentar isso. E funcionou
particularmente bem”, emendou.
O
cabo de eletricidade precisa ser mantido até que soluções sejam encontradas
para uma célula de combustível portátil de alta densidade energética, forte o
suficiente e leve o bastante para sustentar um voo independente, afirmaram os
cientistas. (Terra)
Nota:
Doze anos de muita pesquisa e muito dinheiro gasto e os cientistas inteligentes
ainda não conseguiram imitar o voo de uma “simples” mosca; e ainda querem que
acreditemos que o voo dos insetos (que "evoluiu" também em aves, mamíferos e répteis) é resultado de evolução cega...[MB]