Especulações de longa data |
Em
julho de 1981, os moradores de Israel foram surpreendidos com uma notícia
extraordinária. Moti Éden, um repórter da Rádio Israelense, anunciava em seu
programa noturno que dois rabinos haviam encontrado a arca da aliança e que,
ele mesmo, era uma testemunha ocular do ocorrido. O que Éden de fato presenciou
foi a escavação clandestina de um grupo de judeus ortodoxos que acreditavam
estar a caminho de encontrar o valioso tesouro. Eles criam que um túnel lateral
ao muro das lamentações os levaria ao antigo lugar santíssimo do Templo,
embaixo do qual estariam escondidas as tábuas da lei e outros artefatos
originais. Hoje, o que vemos no local do antigo Templo são as edificações
islâmicas do Domo da Rocha e da mesquita de Al Aksa. O resultado,
evidentemente, foi uma reação imediata dos muçulmanos que entraram em luta
armada contra militantes judeus, causando a morte de seis estudantes. O quadro
só não ficou pior porque o rabino Meir Getz, que liderava as escavações, cedeu
a um acordo político, colocando “panos quentes” sobre a questão. Getz morreu em
1995 e um ano depois o túnel foi parcialmente aberto ao público como atração
turística. A despeito da agitação, nenhuma prova concreta foi apresentada de
que a arca tivesse mesmo ali. Mas essa não foi a única vez que alguém pretendeu
tê-la encontrado.