Como criador do projeto “Onze de Gênesis”, tenho algo
em comum com Charles Darwin. Ambos temos experiência na criação de pombos. Na
minha infância e adolescência, passei alguns anos ajudando meus avós na criação
de pombos. Acompanhei desde a alimentação, comportamento e reprodução.
Selecionava as cores, os tamanhos e os melhores. Na Inglaterra Vitoriana,
a criação de pombos era extremamente popular, e quando Darwin retornou de sua
famosa viagem marítima às ilhas Galápagos, começou a criar pombos. Nas
mãos hábeis de um criador, o pombo pode desenvolver uma cauda em leque, com
penas semelhantes às de um leque chinês; pode tornar-se semelhante ao pelicano,
com um enorme papo avultando por sob o bico, e pode se tornar um jacobino, com
um “capuz” de penas sobre a parte traseira e sobre os lados da cabeça,
assemelhando-se aos capuzes usados pelos monges jacobinos. Contudo, a despeito
dessa grande diversidade, todos são descendentes do pombo comum, o vulgar
pássaro cinza que infesta nossos parques urbanos.
Apesar da extraordinária variedade de caudas e penas, todos
os pombos que Darwin observou continuavam sendo pombos. Eles representavam uma
mudança cíclica na frequência genética, mas não uma nova informação
genética.
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