Ao
ler o título desse artigo você pode estar pensando que sou mais um
fundamentalista religioso que defende o cristianismo com “unhas e dentes”, e
que não tem a mente aberta para outra visão de mundo que não seja essa. Antes
de fazer um pré-julgamento, peço que acompanhe minha breve análise até o
final para ver que minha afirmação logo no título tem a ver com a base
para a existência (e justificativa) da bondade e moralidade. Não estou
sendo fanático nem arrogante. Negar que há ateus com uma vida moral exemplar é
absurdo, e sei que há também agnósticos que fazem o bem pela sociedade mais do
que muitos religiosos. Portanto, o que questiono não é se o ateu pode
ou não ser bom. Se eu questionasse isso, mereceria ser processado por difamação
e até mesmo sofrer disciplina eclesiástica por dizer “falso testemunho” contra
o meu próximo (Êx 20:16). O meu pressuposto é que o ateu precisa de Deus se ele
quiser justificar a própria bondade. Como assim? Irei explicar ao
longo deste post.