Lyrarapax unguispinus |
[Meus
comentários seguem entre colchetes. – MB.] Pesquisadores descreveram, nesta
quarta-feira (16), restos fossilizados descobertos na China que mostram em
detalhe as estruturas do cérebro de um estranho grupo de criaturas marítimas
que eram os maiores predadores da Terra há mais de 500 milhões de anos [segundo
a cronologia evolucionista]. Os fósseis mostram um animal chamado Lyrarapax unguispinus, que viveu durante
o Período Cambriano, um momento crucial na história da Terra, quando muitos dos
principais grupos de animais apareceram [sic] pela primeira vez [detalhe que
eles não explicam: como seres complexos como esse simplesmente “aparecem” no
Cambriano sem ancestrais no Pré-cambriano? Passe de mágica?]. O Lyrarapax fazia
parte de um grupo conhecido como anomalocaridídeos, parentes primitivos [sic]
dos artrópodes – que incluem crustáceos, insetos e aranhas – que caçavam suas
presas com um par de membros parecidos com garras que ficava na frente dos
olhos. A descoberta foi publicada na revista Nature. Apesar de os anomalocaridídeos não terem descendentes
diretos vivos hoje em dia, as estruturas do cérebro dos Lyrarapax parecem
aquelas dos chamados vermes-aveludados, que rastejam pelo chão em florestas
tropicais e subtropicais do hemisfério sul. [O Lyrarapax tinha cérebro, olhos e
garras, sem contar certamente milhões e milhões de células já ultracomplexas,
caso contrário, não poderia viver; ou seja, do ponto de vista molecular e
biológico, eram tão complexos quanto qualquer ser vivo atual. E querem que
simplesmente acreditemos que “surgiram” de repente, já que aparecem de repente
no registro fóssil!]
Os pesquisadores dizem que as similaridades sugerem que os vermes-aveludaddos podem ser primos muito distantes dos anomalocaridídeos [ou que o registro fóssil revela complexidade de alto a baixo, e que as “digitais” do Criador estão ali].
Os
vermes-aveludados crescem alguns centímetros em comprimento, têm dois longos
tentáculos que se estendem a partir da cabeça e têm numerosos pares de pernas
atarracadas que terminam, cada uma, em um par de garras.
As
partes moles do corpo de qualquer animal normalmente se decompõem após a morte,
o que significa que os fósseis geralmente preservam apenas as partes duras,
como os ossos, os dentes e as carcaças. Mas, sob condições excepcionais, tecidos moles e órgãos podem ser
preservados em fósseis. [Que condições excepcionais seriam essas? Eles quase
nunca tocam nesse assunto... Para que ocorra a fossilização desse tipo de
estrutura, é necessário um sepultamento rápido sob lama. E, pelo que tudo
indica, o Lyrarapax, assim como os trilobitas, vivia no fundo dos mares. E lá
ele foi sepultado nessas “condições excepcionais”.]
O
Lyrarapax era muito menor do que outros anomalocaridídeos, medindo cerca de 15
cm de comprimento, mais ou menos o tamanho de um camarão grande. Peiyun Cong,
um paleontólogo da Universidade Yunnan, na China, disse que os três espécimes
encontrados “podem representar estágios imaturos do animal, então ele pode ser
maior”. Os fósseis revelam que os anomalocaridídeos possuíam cérebros muito
menos complexos do que aqueles dos animais que eles comiam. [Então já havia
cérebros ainda mais complexos no Cambriano? Mais passe de mágica!]
O
neurocientista Nicholas Strausfeld, da Universidade do Arizona, também autor da
pesquisa, afirma que a ameaça imposta por predadores como esses pode ter ajudado
a incrementar a complexidade cerebral dos outros animais nos mares antigos. [“Incrementar”?
E como explicar o “surgimento” de nova informação genética necessária para esse
incremento? Surgiu do nada? Complexidade oriunda da simplicidade? Como assim?!]