O texto a seguir foi enviado para The Press and Journal como um artigo de
opinião escrito pelo Reverendo David Robertson como um direito de resposta,
após os comentários do professor Richard Dawkins. A equipe editorial preferiu
publicá-lo como uma notícia:
Agradeço a Deus por Richard
Dawkins. Ele abriu a discussão sobre Deus e permitiu que as pessoas gostassem
de mim por ter aproveitado a oportunidade para apresentar as Boas-Novas de
Jesus Cristo às milhares de pessoas que achavam que não havia mais nada a se
falar a respeito. Assim, dou a ele as boas-vindas ao Faclan Book Festival.
Ao contrário da notícia do The Press and Journal de terça-feira,
The Free Church não estava com a intenção de fazer um boicote, não foi “uma
fúria incontida pela facção linha dura da igreja”, e não há qualquer “comoção”.
Estamos, na verdade, gratos a Faclan por não apenas receber Richard Dawkins,
mas também por permitir que eu, autor de As
Cartas Para Dawkins, participasse. O cristianismo bíblico não teme esse
diálogo – nós temos êxito.
Eu concordo também com Richard
Dawkins que a “oratória, manipulando as emoções de seu público e brincando com
as palavras” não é a melhor forma de instruir as pessoas. No entanto, é isso
que ele usa quando está pregando ao seu grupo. Por exemplo, em um “comício”
recente em Washington, ele os instigou a “zombá-los, ridicularizá-los, em
público”.
Ele chamou um colega cientista de
Oxford, o professor John Lennox, de “um
matemático irlandês... que se disfarça de cientista”. É isso o que ele entende
por educação?
Aqui vai um simples desafio:
Richard Dawkins diz que ele quer “um entendimento satisfatório”. Eu concordo. A
melhor maneira de entender não é zombando ou ridicularizando, mas ouvindo.
Eu vou ceder meu espaço de
quinta-feira à noite na Faclan, se o professor Dawkins estiver disposto a
debater comigo. Ele poderá ouvir meu ponto de vista e eu vou ouvir o dele. Se
ele conseguir mostrar as falhas dos meus métodos, vou admitir meus erros e
procurar outro emprego.