Vocês
trocaram mensagens bobas pelo celular, dividiram brigadeiros de panela,
assistiram TV juntos largados na poltrona e dormiram de conchinha. Foram,
enfim, o centro da vida um do outro. Mas agora é cada um para o seu lado. E
sempre fica um enorme ponto de interrogação: Se era tão bom, por que acabou?
Para entender, é preciso voltar no tempo e fazer um passeio pelas savanas
africanas, três milhões de anos atrás [segundo a mitologia e a cronologia
evolucionistas]. O homem caçava e protegia a família. A mulher cuidava dos
filhotes. Mas, em determinado momento, os casais se separavam. O objetivo da
família nuclear - nome técnico que os antropólogos dão ao conjunto de pai, mãe
e filhos - era garantir que o homem ficasse por perto tempo suficiente para
criar o filhote. Somente isso. Quando o filhote já estava crescidinho e não
exigia atenção integral da mãe (que por isso podia voltar a se virar sozinha),
o pai estava livre para ir embora e procurar outras fêmeas para procriar.
É daí que vem a chamada crise dos sete anos [impressionante!]. Esse é o período necessário para que uma criança se torne minimamente independente. Um estudo da ONU revelou que o número de separações vai aumentando a partir do terceiro ano dos relacionamentos e atinge o pico no sétimo ano - quando começa a declinar. Ou seja: o sétimo ano realmente é a hora da verdade da relação. [...]
É daí que vem a chamada crise dos sete anos [impressionante!]. Esse é o período necessário para que uma criança se torne minimamente independente. Um estudo da ONU revelou que o número de separações vai aumentando a partir do terceiro ano dos relacionamentos e atinge o pico no sétimo ano - quando começa a declinar. Ou seja: o sétimo ano realmente é a hora da verdade da relação. [...]
Lembra-se
de quando dissemos, na primeira reportagem desta série, que os sistemas
cerebrais (luxúria, paixão/amor e ligação) eram independentes? Isso tem um
motivo - e não é complicar os relacionamentos. Pelo contrário: surgiu [sic] para
que nossos ancestrais pudessem buscar estratégias reprodutivas diferentes. A
mulher poderia ter um parceiro para protegê-la enquanto gerava os filhos de
outro, enquanto o homem poderia espalhar seus genes alegremente por aí, com
outras mulheres. A natureza não queria [sic] o ideal romântico de amor eterno.
Ela queria [sic] que tivéssemos um backup
reprodutivo, um plano B genético, e nos meteu nessa confusão. [...]
(Superinteressante)
(Superinteressante)
Nota:
O evolucionismo sempre “dando uma mãozinha” para os maus comportamentos
humanos. Se Darwin já “explicava” o adultério (confira aqui),
agora “explica” também por que muitos casamentos acabam nos sete primeiros anos
de união. Alguém chegou a notar que é exatamente nesse período que geralmente
nascem os filhos? E que se o relacionamento não for estabelecido e mantido por
fortes vínculos de compromisso, essa nova realidade que exige tremenda dose de
doação e de maturidade emocional fatalmente abala a relação? Claro que, para
dar uma força à teoria e igualar ainda mais o ser humano aos animais, os
pesquisadores deixaram esses “detalhes” de lado. Do ponto de vista
evolucionista, o próprio casamento e os votos de compromisso que se trocam no
altar passam a ser considerados pura convenção social sem muito sentido.
Resumindo: é a teoria ideal para “detonar” a santidade de uma instituição
criada por Deus no Éden e que deveria servir para abençoar as pessoas.[MB]