Pesquisadores
do Instituto J. Craig Venter afirmam estar cada vez mais perto de criar vida
artificial a partir do zero. Em 2010, o fundador do instituto, Craig Venter,
famoso por criar a primeira célula com genoma sintético,
anunciou que havia trazido à vida uma versão quase completamente sintética da
bactéria Mycoplasma mycoides,
transplantando-a na concha vazia de outra bactéria. A mais recente criação de
Venter, que ele apelidou de “genoma Ave Maria”, será feita a partir do zero com
os genes que ele e seus colegas do instituto, Clyde Hutchison e Hamilton Smith,
consideram indispensáveis para a vida, segundo artigo publicado na Newscientist.
A
equipe está usando simulações de computador para entender melhor o que é
necessário para criação de uma célula autor replicante. A busca de Venter para
projetar algas para produzir mais óleo do que o normal também vai bem. “Temos
sido capazes de aumentar a fotossíntese tríplice, o que significa que temos três
vezes mais energia por fóton (de sol) a partir de algas naturais”, disse. Ele
também anunciou que seu programa para vasculhar os oceanos para a novela da
vida microscópica, até agora, transformou-se em 80 milhões de novos genes para
a biologia.
(O Globo)
Nota:
Como assim “a partir do zero com genes”? Mesmo que eles criassem os próprios
genes (o que ainda não será criação “a partir do zero”, afinal, eles estarão lá) a partir de matéria
inorgânica, ainda estariam provando que é necessário que alguém faça isso.[MB]
Leia também: "Vida artificial ou jornalismo fantástico?"
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