Ideia central 1: O
fato de o sábado (assim como o casamento) ter sido instituído na criação (Gn
2:1-3), antes do pecado, revela que (1) ele foi dado à humanidade, pois,
naquele momento, havia apenas Adão e Eva sobre a Terra, e (2) ele celebra a
criação, sendo, portanto, um “patrimônio” da humanidade e não de algum povo
específico. Êxodo 20:8-11, o mandamento do sábado, reafirma a literalidade da
semana da criação e confirma que o sábado é o sétimo dia e não outro. Hebreus
4:3 e 4 também se refere ao descanso do sétimo dia, numa clara afirmação de que
os autores do Novo Testamento consideravam literal a semana da criação.
Ideia central 2: O
sábado representa também a libertação do pecado, conforme Moisés enfatiza em
Deuteronômio 5:12-15. Assim, o sétimo dia afirma que pertencemos duplamente a
Deus: pela criação e pela redenção. Além de criados e redimidos por Deus, somos
também por Ele santificados, e o sábado é igualmente um sinal dessa
santificação (Ez 20:12, 20; Êx 31:13). Se a semana da criação não fosse
literal, com seis dias de 24 horas seguidos do sétimo, todo esse significado do
sábado seria perdido. Para deixar claro esse aspecto libertador do sábado,
Jesus Se disse Senhor dele (Mc 2:27, 28) e realizou curas nesse dia (Mt
12:9-13; Lc 13:10-17; Jo 5:1-17). Como Criador do céu e da Terra, Jesus
obviamente é Senhor do sábado e, com Sua conduta, nos ajudou a entender no que
consiste a verdadeira observância do sétimo dia, um dia de libertação e graça.
Ideia central 3: Um
dos sinais que apontam para a proximidade da volta de Jesus é a ousadia dos
escarnecedores. Segundo o apóstolo Pedro (2Pe 3:3-7), esses incrédulos e
zombadores afirmam que o mundo está do mesmo jeito há milhões de anos e que o
dilúvio bíblico é um mito antigo, não um fato histórico – Pedro liga, assim, a
descrença no dilúvio com a descrença na volta de Jesus. Assim como um evento
ocorreu, o outro também ocorrerá. Presentemente, há um povo sobre a Terra
proclamando exatamente a mensagem de que existe um Deus Criador cujo Filho em
breve voltará (Ap 14:6, 7). O “efeito dominó” é claro: se a crença na semana da
criação é abalada, a crença no sábado como memorial da criação e da redenção
também é enfraquecida. Nesse terreno pantanoso, fica mais fácil negar o Deus
Criador apresentado na Bíblia.
Para refletir
1. Como
a instituição do sábado refuta a ideia de que ele teria sido criado para um
povo apenas?
2. Como Êxodo 20:8-11 e Hebreus 4:3, 4 confirmam a literalidade da semana da criação?
3. O que o fato de Jesus ter realizado curas no sábado revela sobre um dos significados desse dia?
4. Como o mandamento do sábado está relacionado com as controvérsias que precedem a volta de Jesus?
[Continue lendo.]
2. Como Êxodo 20:8-11 e Hebreus 4:3, 4 confirmam a literalidade da semana da criação?
3. O que o fato de Jesus ter realizado curas no sábado revela sobre um dos significados desse dia?
4. Como o mandamento do sábado está relacionado com as controvérsias que precedem a volta de Jesus?
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