Concepção artística de cladodonte |
Uma
linhagem de pequenos tubarões pré-históricos [sic], que acreditava-se que
tivesse desaparecido na Grande Extinção, ocorrida há 250 milhões de anos
[segundo a cronologia evolucionista], pode ter sobrevivido outros 120 milhões
de anos [idem], sugere estudo publicado no periódico Nature Communications. Cientistas encontraram amostras fósseis de
seus minúsculos dentes nas proximidades de Montpellier, na França e, com isso,
conseguiram verificar que os tubarões teriam vivido após a calamidade
escondendo-se em mares profundos. A estranha criatura não tinha mais que 30
centímetros de comprimento e provavelmente ostentava uma protusão similar a um
gancho no lugar da barbatana dorsal. A
pior extinção em massa que o planeta viveu acabou com 95% das espécies marinhas
e 70% das terrestres no final do período Permiano, quando se acredita que a
Terra tivesse um único continente cercado por um único oceano. Entre as
explicações para a catástrofe estão o impacto de um asteroide que sufocou o
planeta em uma nuvem de poeira que ocultou o sol e fez a vegetação secar ou um
período de intensa atividade vulcânica que causou uma mistura letal de chuva
ácida e aquecimento global.
Entre as criaturas que se acredita terem desaparecido nesse evento estavam os tubarões com dentição cladodonte, parentes distantes dos tubarões modernos, que tinham mandíbulas com várias fileiras de dentes minúsculos e afiados. Mas, agora, uma equipe de cientistas do Museu Natural de Genebra e da Universidade de Montpellier, na França, encontrou seis dentes desse tipo, que datam do período Cretáceo inferior em sedimentos, perto dessa cidade do sul francês. Essa área pode ter ficado submersa durante esse período da história do planeta.
Os
dentes, com menos de dois milímetros, eram de diferentes espécies do tipo
cladodontes, agora extintos, que viveram há 135 milhões de anos atrás [idem]. “Nossas
descobertas mostram que essa linhagem sobreviveu a extinções em massa, mais
provavelmente, por buscar refúgio no fundo do mar durante eventos catastróficos”,
destacou o estudo.
Nota:
Extinção em massa na terra e na água; um único continente; impactos de
meteoritos; atividade vulcânica sem precedentes e sem igual em anos posteriores;
evidência de área submersa; preservação de fósseis. Com exceção das datas
mirabolantes, esses eventos estão todos previstos na teoria diluviana
apresentada na Bíblia. Mais um detalhe: mesmo há tantos supostos milhões de anos, o tubarão já era tubarão. [MB]