Cancelado |
Foi
com muita alegria e surpresa que nós, do Clube Criacionista de Campinas, soubemos
que a Unicamp pretendia realizar seu 1º Fórum de Filosofia e Ciência das Origens,
e ainda tivemos o privilégio de mediar o convite ao renomado físico Dr. Russel
Humphreys, para apresentar sua palestra “Starlight and Time” nesse evento. Essa
iniciativa parecia indicar uma disposição inusitada da academia, de oferecer
uma oportunidade aos seus alunos para discutirem aberta e livremente a questão
das origens. Infelizmente, a três dias da data do fórum, fomos informados de que
o evento foi cancelado. Só podemos imaginar as enormes pressões exercidas sobre
os responsáveis, para a tomada dessa decisão, que nos chocou, mas não nos
surpreendeu, pois, diariamente, podemos acompanhar ao redor do mundo as
atitudes de diversos grupos que, de forma tão agressiva quanto os inquisidores
dos tempos obscurantistas, hoje se opõem ao diálogo e à discussão das ideias.
Naquela ocasião, foram cientistas assumidamente criacionistas que levaram o
mundo à verdadeira luz. Hoje, passados quase quinhentos anos do tempo em que as
pessoas tiveram a Bíblia como seu primeiro compêndio, pseudocientistas querem
impedir que os alunos tenham acesso à verdadeira ciência. (Eliézer Militão, diretor
do Clube Criacionista de Campinas)
Manifestação do palestrante Dr. Marcos Eberlin: “Interessante notar que em uma universidade pública, financiada com recursos públicos, por impostos de todos nós –agnósticos, teístas, deístas, politeístas, ateus e desinteressados –, cientistas pagos para e com a responsabilidade buscar sempre a verdade e a melhor explicação científica para as nossas origens, doa a quem doer, fira a quem ferir em termos de subjetividades, nessa universidade e nessas condições, grupos e pessoas que se autointitulam ‘grandes guardiões do saber’ cancelem palestras e fóruns em que a intenção é somente apresentar evidências científicas e reestabelecer o debate. Bem nas catedrais do livre pensar e debater, fecham as portas para o debate, o livre debater de ideias... Na universidade em que fazem o ‘portas abertas’ batem-nos a porta na cara, e as fecham, por quê? O que temem? Seria o perigo da exposição das falácias da teoria que defendem? Cancelam o jogo e levam a bola para casa, como meninos. E a bola que levam acham que é deles, mas é de todos, comprada com dinheiro público.
Manifestação do palestrante Dr. Marcos Eberlin: “Interessante notar que em uma universidade pública, financiada com recursos públicos, por impostos de todos nós –agnósticos, teístas, deístas, politeístas, ateus e desinteressados –, cientistas pagos para e com a responsabilidade buscar sempre a verdade e a melhor explicação científica para as nossas origens, doa a quem doer, fira a quem ferir em termos de subjetividades, nessa universidade e nessas condições, grupos e pessoas que se autointitulam ‘grandes guardiões do saber’ cancelem palestras e fóruns em que a intenção é somente apresentar evidências científicas e reestabelecer o debate. Bem nas catedrais do livre pensar e debater, fecham as portas para o debate, o livre debater de ideias... Na universidade em que fazem o ‘portas abertas’ batem-nos a porta na cara, e as fecham, por quê? O que temem? Seria o perigo da exposição das falácias da teoria que defendem? Cancelam o jogo e levam a bola para casa, como meninos. E a bola que levam acham que é deles, mas é de todos, comprada com dinheiro público.
“Infelicidade
é notar que a melhor universidade brasileira se deixa guiar pela opinião
subjetiva de alguns e, mais uma vez, de última hora, impede a exposição de
argumentos. Exposição de evidências sólidas, como as da ‘Química do Universo e
da Vida’, que eu apresentaria, e que mostram como nunca antes a urgência de se
reestabelecer o debate entre as duas causas possíveis e legítimas para a origem
do Universo e da Vida – forças naturais ou um agente inteligente? É mais uma
demonstração da falência geral, ampla e irrestrita de uma teoria que um dia foi
quase um consenso, mas que hoje só se sustenta na academia – infelizmente – não
mais pelos fatos e pelos dados, mas pelo cerceamento do debate, pelo abafar de
opiniões contrarias, pela propaganda enganosa – fato mais fato que a gravidade,
repetem à exaustão, na esperança de que a repetição torne isso uma
verdade. Que se sustenta ainda pela inquisição que nelas se instalou – uma
inquisição, desta feita, secular...
“Fica,
então, mais uma vez a constatação do ‘perigo’ que o debate sobre nossas origens
traz ao naturalismo filosófico, falido que está, e que se apoderou da ciência e
desse osso não quer largar! Um naturalismo filosófico que fez dela seu
monopólio exclusivo, e que nela quer também monopolizar o palanque. Financiados
por recursos públicos, se escondem detrás do paradigma dominante e em lugar de
combater o bom combate do debate de teses e evidências, desqualificam seus
oponentes com desqualificações espúrias, inquisições descabidas, correlações
infundadas com pretensos interesses não científicos.
“Quem
tem medo de ouvir falar sobre a química do Universo e da vida? Quem tem medo de
escutar o que as moléculas nos falam sobre nossas origens? Quem tem medo de
analisar o DNA, as proteínas, a homoquiralidade de todos nós? O código da vida,
as bases nitrogenadas, a ribose contra a desoxirribose? Qual o estrago que
poderia causar a uma universidade pública um químico dessa própria
universidade, formado em suas bases, falar sobre a química da Vida e do
Universo? Qual o perigo de ele trazer ao debate a informação sobre as nossas
origens que essa química revela? Qual a nossa semelhança molecular com os
chimpanzés? Qual a probabilidade da nuvem gasosa de hidrogênio e hélio ter
formado estrelas? E da poeira estelar ter formado planetas rochosos como a
Terra? Qual o perigo e quem tem medo dele? Seriam os que defendem uma teoria
sólida, sustentada em fatos, ao nível atômico e molecular? Ou os que se valem
apenas da inércia cientifica de uma teoria falida e do sufocar de ideias e
conhecimentos contrários para defender suas cosmovisões e paixões? Você decide!”
Manifestação do
palestrante Michelson Borges: “Claramente
conscientes de que a Unicamp se trata de uma instituição secular, nós, os
palestrantes daquele que seria o 1º Fórum de Filosofia e Ciência das Origens,
tínhamos a convicção de que deveríamos, cada um em sua respectiva palestra e área,
tratar do tema sob uma perspectiva científico-filosófica. Nenhum de nós iria ao
campus falar de religião, Bíblia nem mesmo criacionismo. Não somos pensadores
mal intencionados em busca de prosélitos. Todos nós – assim como penso que
ocorre com muitos na academia – amamos a ciência e procuramos seguir as
evidências, levem aonde levar. Não estamos engajados numa cruzada contra a
ciência. Essa é a visão de uma oposição que vive à luz da falácia do
espantalho, tenta nos desacreditar, nos ‘deformar’ e estereotipar sob a pecha
de ‘fundamentalistas’, e, assim, impedir o livre debate de ideias num ambiente
que deveria ser, acima de qualquer outro, local exatamente próprio para isso. Foi
com profunda decepção que recebi a notícia do cancelamento do fórum, sem
um motivo real que justificasse tal medida.”
Veja abaixo a apresentação que eu utilizaria durante minha palestra:
Veja abaixo a apresentação que eu utilizaria durante minha palestra: