Os
planetas do sistema solar, de acordo com as teorias mais aceitas, teriam se
formado por volta de 4,5 bilhões de anos atrás. A formação aconteceu [como isso
é apenas hipótese, o correto seria escrever “teria acontecido”] a partir do
choque entre pequenas partículas, que pouco a pouco foram se juntando e
formando rochas, até que se tornaram massivas o bastante para ter gravidade e
“nascerem” como planetas [puf!]. Mas como se criaram as moléculas orgânicas que proporcionam a vida? Um estudo recente,
conduzido por dois geofísicos da NASA, sugere que a matéria necessária para que
haja vida foi resultante de dois compostos: inicialmente, as substâncias resultantes
de um disco de poeira que orbitava o Sol. A esses grãos de poeira, dentro do
próprio disco, teria sido adicionada
radiação ultravioleta, o que deu [não
faltou outro “teria” aqui?] origem às primeiras moléculas orgânicas. [O uso da
fórmula de lavagem cerebral é típico nesse tipo de texto: hipótese (teria) +
afirmação (ocorreu) = convencimento.]
Dessa
maneira, foram criados [nova
afirmação a partir de hipótese] “blocos criadores de vida”, ou seja, compostos
fixos de matéria orgânica em órbita. De alguma maneira (que ainda é tema de
debate entre os cientistas), tais “blocos” teriam chegado à Terra ainda em
estágio primitivo de formação geológica, e a vida teria se iniciado em nosso
planeta a partir desse instante [puf!].
As explicações dos
geofísicos da NASA foram elaboradas a partir de um modelo computadorizado para
explicar a teoria [também típico]. A base dessa união de
compostos solares, segundo eles, seriam átomos de oxigênio e nitrogênio, que
gradativamente foram se recombinando e dando origem a materiais mais complexos.
Mais
do que explicar [?] o que teria
acontecido em nosso sistema solar [o que aconteceu num modelo computacional dirigido poderia explicar o que teria acontecido por acaso no sistema solar?], os pesquisadores defendem que esse
mesmo procedimento pode ter acontecido em estrelas semelhantes ao Sol, o que dá
margem à ideia de que pode haver vida em outras regiões do espaço, ao redor de
qualquer estrela.
Nota:
Note como os darwinistas simplificam o que é extremamente complexo: desde que
“surjam” moléculas orgânicas, a vida está garantida! Será que é fácil assim de
se obter proteínas específicas que formam o DNA ultracomplexo,
organizado e repleto de informação? Ainda que admitíssemos que essas moléculas
supostamente “precursoras” da vida conseguissem alcançar a Terra e resistir às
altíssimas temperaturas da entrada na atmosfera (caso tivessem vindo a bordo de
um meteorito), sendo, depois, capazes de sofrer polimerização e se organizar
espontaneamente, seriam elas capazes de dar origem a uma célula funcional capaz
de se reproduzir perfeitamente? E mais: um modelo computacional com dados
fornecidos por mentes inteligentes pode apropriadamente substituir a observação
de um evento tido como ocorrido ao acaso? Claro que não. Mas que opção eles têm?[MB]