10. Por que não somos
mais parecidos com os macacos? Coloque lado a lado o
DNA do homem e o do chimpanzé e você descobrirá que existe uma diferença de
pouco mais de 1% entre nós e eles. Até as cadeias de cromossomos de ratos e
camundongos, por exemplo, têm menos em comum entre si do que nós e os outros
primatas. Apesar disso, somos muito diferentes. A
principal razão para isso é a própria genética. Quando se trata de cadeias de
DNA, uma ínfima mudança de ordem pode incorrer em uma grande alteração no
fenótipo. Apenas 1% difere entre chimpanzés e humanos, mas essas alterações se
espalham por 80% dos nossos cerca de 30 mil genes. Dessa maneira, fica fácil
haver duas espécies completamente distintas. [É bom lembrar que temos 50% de
semelhança genéticas com as bananas, mas ninguém sugere parentesco, nesse
caso.]
9. Por que nos tornamos
bípedes? Os ancestrais do homem são bípedes há muito mais
tempo do que se imagina. Darwin sugeriu que o ser humano passou a caminhar
sobre duas pernas com o intuito biológico de deixar as mãos livres para a
confecção de ferramentas. Cientistas posteriores, no entanto, derrubaram essa
tese ao afirmar que o bipedalismo é quatro milhões de anos mais antigo que as
primeiras ferramentas, logo, uma coisa está desvinculada da outra. Um exame
evolutivo mais apurado, feito por vários pesquisadores, mostra que há várias
razões para que nós tenhamos deixado de ser quadrúpedes. Em parte, pode haver
vínculo com a velha seleção natural, em que os bípedes levavam vantagem entre brigar
melhor, economia de energia ao se movimentar, etc. O bipedalismo
teria começado em árvores ou outros ambientes em que os quadrúpedes
precisam de maior habilidade de locomoção. [Convencido?]
8. Por que o
desenvolvimento tecnológico foi tão lento? Uma descoberta
relativamente recente (há cerca de duas décadas), em Afar, na Etiópia, mudou o
modo como os cientistas enxergam a evolução dos instrumentos manuais. Lascas de
pedra nesse local foram datadas de 2,6 milhões de anos [segundo a cronologia
evolucionista], muito mais antigamente do que se imaginava. A nova questão a intrigar
os pesquisadores passou a ser o motivo de a revolução tecnológica seguinte
levar tanto tempo para acontecer [será que o problema, na verdade, não estaria
com os métodos de datação?]. Uma das razões foi o lento amadurecimento do
sistema nervoso central. Nos dois milhões de anos posteriores ao aparecimento
das primeiras ferramentas, o cérebro humano dobrou de volume, atingindo 900
centímetros cúbicos. Entre os ganhos nesse aumento, incluem-se as capacidades
motoras, o que propiciou a evolução. [E o que dizer de descobertas “anômalas”
para a hipótese evolutiva, que apontam tecnologia e inteligência em nossos
ancestrais?]
7. Quando desenvolvemos
a linguagem? Anatomicamente falando, o Homo sapiens não foi a única espécie do
mundo a ter habilidade para a fala. Os Neandertais tinham língua e estruturas
vocais e respiratórias próprias para a função de se comunicar [mas isso é
claro, porque os neandertais eram, muito provavelmente, humanos; digite a
palavra “neandertais” no buscador do blog, lá em cima, e leia as postagens que
forem apontadas], e indícios apontam para a existência de fala na espécie há
cerca de [supostos] 500 mil anos. O pontapé inicial da comunicação pode estar
por volta dessa época. Apesar de não propriamente falarem, no entanto,
hominídeos que teriam vivido na Terra algumas centenas de milhares de anos
antes já gesticulavam. Ainda antes da fala em si, seu corpo já apresentava um
órgão primitivo que se assemelhava a uma “caixa de voz”, e permitia a emissão
de sons altos. [Como sabem tanta coisa a partir de fragmentos de ossos
fossilizados? E o que dizer das complexas e específicas estruturas cerebrais
que agem em sintonia fina com os órgãos fonadores a fim de que exista a fala?
Quem “surgiu” primeiro: os órgãos da fala ou os neurônios especializados? E se
surgiu tudo junto, o que diferenciaria um evento desses de um milagre?]
6. Por que nosso
cérebro é tão grande? Alguns primatas, durante sua linha
evolutiva, desenvolveram fortes músculos na mandíbula. Isso amplia a pressão
sobre o crânio, inibindo o desenvolvimento físico do cérebro. O ancestral do
ser humano, há cerca de dois milhões de anos, tomou o sentido contrário: uma
mutação genética favoreceu o crescimento do cérebro [humm... simples assim]. Pouca
gente imagina, mas um cérebro bem desenvolvido é literalmente faminto, ou seja,
foi preciso que os hominídeos desenvolvessem uma dieta mais rica em vários
nutrientes (derivados da carne, inclusive) para ampliar o próprio potencial.
[Então as mutações, geralmente deletérias, como mostra a ciência experimental, foram responsáveis pelo desenvolvimento do quilo e meio
de matéria mais complexa do Universo? Mutações são incapazes de criar nova
informação complexa e específica, mas querem que acreditemos que essa máquina maravilhosa chamada cérebro teria sido resultado de mutações
ocasionais? Minha fé não chega a tanto.]
5. Por que somos
pelados? Uma ideia já levantada para o fato de os hominídeos
terem perdido os pelos foi o fato de entrarem mais na água (em rios e lagos).
Com a mudança de adaptação à temperatura externa, teríamos perdido a
necessidade de tanta “cobertura”. A teoria mais aceita, no entanto, defende que
nos livramos dos pelos porque estávamos superaquecendo, e não nos resfriando. Enquanto
nos restringimos a florestas tropicais, onde a temperatura é amena devido à
cobertura vegetal, ser peludo não era problema. Mas a partir do momento em que
nossos ancestrais passaram a habitar áreas abertas e com a mesma alta
temperatura, o único artifício para resfriamento corporal era o suor. Nessa
etapa, os pelos se tornaram um entrave evolutivo, e foram pouco a pouco
descartados. [Somente para, depois, os seres humanos que vivem em regiões muito
quentes como os desertos terem que usar cobertura para se proteger dos raios
solares e da perda excessiva de líquido. A evolução – na verdade, os
evolucionistas – precisa decidir o que é bom ou não para o ser humano. O que
eles querem, na verdade, é apenas nos convencer de que somos macacos pelados.]
4. Como aconteceu nossa
diáspora? Já é famosa a postulação de que os hominídeos
partiram da África em direção a outras regiões do planeta. Há cerca de 1,8 milhão
de anos [sic] houve ancestrais na Ásia e há uns
800 mil, na Europa, mas essas espécies primitivas foram extintas. O ser humano
se expandiu a partir do continente africano há cerca de 65 mil anos, um feito
inédito para qualquer espécie animal. Uma das explicações para a diáspora foi a
instabilidade climática que a África vivenciava naquela época. O que estimulou
o crescimento populacional foram as conquistas materiais dos hominídeos, tais
como o domínio do fogo e tecnologias rudimentares de defesa, transporte e
obtenção de alimento. O fato de andar, conforme explicam os cientistas, não era
suficiente. Era preciso saber transformar os novos ambientes conquistados.
[Quando os historiadores estudam a história antiga, percebem quantas
dificuldades há em se conhecerem todos os fatos, ainda que existam documentos
escritos, achados arqueológicos e evidências importantes. No entanto, quando
estudam a tal “pré-história”, baseados apenas em evidências mínimas e
questionáveis, os darwinistas querem que aceitemos a interpretação “bonitinha”
que eles inventam.]
3. Alguns humanos podem
ser “híbridos”. A ideia de que todos os humanos de hoje
possuem uma genética descendente de um ancestral único parece ser um erro.
Estudos recentes mostram que os melanésios (etnia que habita ilhas no Pacífico
Sul) têm 7% dos genes derivados do Hominídeo de Denisova, espécie primitiva
descoberta recentemente, que teria sido extinta na região onde hoje está a
Sibéria, na Rússia. Isso significa que diferentes espécies ancestrais do homem
teriam acasalado entre si, e algumas diferenças de DNA permanecem até hoje.
Dessa maneira, a grosso modo, nem todos seríamos completamente Homo sapiens. Mas essas teorias nunca
foram completamente confirmadas e ainda enfrentam grande contestação da
comunidade científica. [Na verdade, muitas das teorias que têm que ver com
nossas origens jamais foram “completamente confirmadas” e vivem mudando com o
tempo.]
2. Ainda há outros
hominídeos vivos hoje? Provavelmente não. Embora haja
lendas tais como o “Pé Grande” ou o Iéti (abominável homem das neves), de
criaturas que lembram humanos, nada passou perto de ser comprovado. As supostas
pegadas do Pé Grande (que habitaria a América do Norte), por exemplo, parecem
ter sido simplesmente impressas por ursos, de acordo com pesquisas recentes. Apesar
disso, alguns sinais apontam para a ideia de que certas espécies coexistiram
com o Homo sapiens mesmo depois que
ele já havia superado os estágios evolutivos e as espécies primitivas
“clássicas”, como o Homo erectus, já
estavam extintas há muito tempo. Uma delas, o Homo florensis, foi descoberta da Ilha de Flores, na Indonésia, e
teria vivido há até 18 mil anos atrás. [Pergunte a um darwinista quantos
esqueletos completos foram descobertos desses supostos hominídeos. Um
evolucionista admitiu, certa vez, que se fossem reunidos todos os fragmentos
fósseis desses tais ancestrais evolutivos, mal daria para encher um único
caixão. Essas são as evidências da “historinha”.]
1. Nós matamos os
Neandertais? Aparentemente, a culpa para a extinção
dos Neandertais recai justamente sobre os ancestrais do Homo sapiens moderno [eu não tenho nada a ver com isso!]. Os
Neandertais teriam se instalado há mais de cem mil anos em cavernas da Rocha de
Gibraltar, na Espanha, e de lá se espalharam pela Europa e Ásia. Quando chegou
a nossa vez de nos expandirmos a partir da África, no entanto, teríamos levado
doenças que dizimaram pouco a pouco os Neandertais, até sua extinção há cerca
de 24 mil anos [sic]. O cérebro deles, conforme apontam os estudos, era de
tamanho semelhante ao nosso [tudo neles era semelhante a nós]. O que determinou
nossa “vitória” sobre eles na face da Terra, no entanto, teriam sido diferentes
atribuições da massa cerebral: enquanto eles dedicavam boa parte a habilidades
como a visão noturna, nosso cérebro foi programado para tarefas mais versáteis
em termos de adaptação. Dessa maneira, eles sucumbiram. [Volto a perguntar:
Como sabem tanta coisa sobre os neandertais e “ancestrais humanos” baseados
apenas em fósseis? Conhecem detalhes do desenho e do funcionamento cerebral
deles, quando ainda hoje os neurocientistas se debatem para entender o cérebro
humano que pode ser dissecado e investigado em minúcias. Pelo visto, a evolução
continuará sendo um grande mistério não revelado. Dizer que são apenas dez os
maiores mistérios dessa grande ficção científica é ser muito complacente com
seus defensores. – MB]
(NewScientist, via Hypescience)