Questionado sobre o impacto do fenômeno na eleição, que acontece terça-feira que vem (6), ele afirmou que “não está preocupado”. “Estou preocupado com o impacto sobre famílias, bombeiros, economia, transporte... a eleição cuidará de si.”
Os preparativos atingem, ao todos, nove Estados americanos, incluindo Nova York, Maryland, Pensilvânia, Virgínia, Connecticut, Nova Jersey, Massachussets, Delaware e Rhode Island, além do Distrito de Columbia, onde fica a capital, Washington.
Mais cedo, conforme reportagem do New York Times, o governador de Nova Jersey, Chris Christie, havia dito que a decisão de desobedecer ordens de deixar um imóvel é “tanto idiota quanto egoísta”. “Eles estão agora em risco, e não sei se conseguimos removê-las mais.”
Em Nova York, o governador Andrew Cuomo disse esperar que grandes inundações aconteçam ainda na noite desta segunda-feira. Na cidade de Nova York, todo o sistema de transporte público - que serve mais de 10 milhões de pessoas todo dia - está fechado desde a noite de domingo (28). Dois túneis que ligam o bairro do Brooklyn ao sul da ilha de Manhattan também foram fechados. Segundo o governador, as pontes que fazem a mesma conexão permanecem abertas, mas podem também ser bloqueadas caso os ventos aumentem muito.
Moradores foram às compras em busca de alimentos e suprimentos para estocar. O medo de que falte energia levou o governo a deslocar cerca de 1.100 soldados da Guarda Nacional para lá. A Bolsa de Nova York está excepcionalmente fechada pela primeira vez desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Ela deve permanecer fechada na terça-feira, segundo a operadora NYSE Euronext, que promete manter as operações eletrônicas.
Cerca de 375 mil pessoas foram tiradas de áreas costeiras, principalmente em Coney Island, Red Hook, Rockaway Beach e Staten Island, e levadas a mais de 70 abrigos que foram improvisados em escolas públicas. Os shows musicais da Broadway foram cancelados no domingo e nesta segunda-feira. Parques e praias estão fechados para o público.
Meteorologistas afirmam que o Sandy pode ser o mais forte furacão a alcançar o solo americano na história. Na tarde desta segunda-feira, ele era considerado categoria 1 na escala Saffir-Simpson, pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) e tinha ventos a 150 km/h. A previsão era a de que o fenômeno tocaria o solo no sul do litoral de Nova Jersey ainda nesta tarde ou nesta noite.
Antes de chegar aos EUA, ele passou pelo Caribe, onde provocou 66 mortes no Haiti, Cuba, República Dominicana, Jamaica e Bahamas.
Chamado de “Superstorm”, “Monsterstorm” ou “Frankenstorm”, em referência ao Halloween na quarta-feira (31), Sandy deve ganhar força ao se encontrar com uma frente fria vinda do Canadá, de acordo com as previsões do serviço de meteorologia.
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