Uma
pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, em conjunto com o
Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, analisou o fóssil de um
artrópode pré-histórico com estruturas do cérebro bem preservadas. O estudo do
fóssil descoberto, segundo os cientistas, indica que cérebros anatomicamente
complicados evoluíram antes do que o imaginado na história da vida na Terra. A
pesquisa foi publicada no site da revista Nature,
[na semana passada]. Encontrado em pedras depositadas na China há cerca de 520
milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], o fóssil é um dos mais
antigos já identificados a ter estruturais neurais, dizem os cientistas. “Nós
reconhecemos como sendo um cérebro devido ao seu tamanho e posição, comparáveis ao cérebro de um crustáceo,
como um tipo de camarão pequeno”, disse o paleontólogo Gregory Edgecombe, do
Museu de História Natural de Londres, ao site da Nature.
Para
Edgecombe, existe uma semelhança
impressionante na anatomia neurológica do artrópode com os insetos modernos e
alguns tipos de crustáceo. Essa semelhança indica que o cérebro do
artrópode evoluiu para permitir que ele tivesse uma boa estrutura de visão. [Passe
de mágica? Note que a “explicação” não explica nada.]
A
espécie de artrópode encontrada (Fuxianhuia
protensa) está extinta há muito tempo, e foi descrita na pesquisa
publicada. Os artrópodes são um grande filo de animais que incluem atualmente
insetos, aracnídeos e crustáceos.
O
fóssil pode ser o “vínculo perdido” que ajudará a entender a história da
evolução dos artrópodes e de seus cérebros, dizem os pesquisadores. O cérebro
do animal fossilizado é composto de três segmentos, todos unidos na entrada da
boca, e há traços de tecidos neurais no lugar onde estariam os olhos.
“Ninguém
esperava que um cérebro assim tivesse evoluído
tão cedo na história dos animais multicelulares”, disse no estudo o
neurobiólogo Nicholas Strausfeld, da Universidade do Arizona, um dos co-autores
da pesquisa.
Segundo
Strausfeld, biólogos e paleontólogos ainda têm muitos pontos a discutir sobre
como os artrópodes evoluíram, especialmente sobre como era o ancestral comum
que deu origem aos insetos. A descoberta de um cérebro complexo como o do
artrópode pré-histórico pode ajudar a esclarecer algumas das hipóteses sobre a
evolução desses animais.
Nota:
“Cérebros anatomicamente complicados evoluíram antes do que o imaginado na
história da vida na Terra.” Os cientistas estão chegando lá! Cada vez mais as
pesquisas revelam que a complexidade vai recuando no tempo, de tal forma que,
daqui a pouco, os pesquisadores terão que concluir que não haveria tempo
suficiente para a “evolução” desses órgãos e mecanismos tão complexos e praticamente
idênticos aos atuais. Logo os cientistas serão forçados a admitir que a
complexidade sempre fez parte da vida, tendo sido criada com ela. Aí, ou
admitem a existência do Criador, revisando, assim, sua filosofia naturalista,
ou passam a pregar o “passe de mágica”.[MB]