“A
vespa macho de repente se viu presa em uma teia de aranha. Esse foi o pior
pesadelo de sua vida, e nunca terminou. Ela estava prestes a ser atacada,
quando a resina de árvore caiu e capturou os dois”, disse George Poinar, que
participou da pesquisa.
Segundo
os pesquisadores, as aranhas são invertebrados que vivem há cerca de 200
milhões de anos [idem]. A evidência fóssil mais antiga, porém, é de 130 milhões
de anos. Um ataque real entre uma aranha e sua presa na teia nunca havia sido
documentado. Segundo Poinar, essa espécie de vespa pertence a um grupo que é
conhecido como parasita de ovos de insetos. Assim, segundo os cientistas, o
ataque da aranha pode ser considerado vingança [mais criatividade].
(Época)
Nota:
Se a aranha existe há 200 milhões de anos, por que mudou tão pouco em 100
milhões de anos? Basta ver, pelo fóssil, que, a despeito de extinta, a aranha é
praticamente idêntica a suas descendentes atuais. O mesmo vale para a vespa.
Mais interessante ainda são os vários fósseis de animais sepultados por lama em
plena atividade de dar à luz ou de engolir a presa, o que sugere sepultamento
rápido em um evento catastrófico e hídrico.[MB]