Cristãos obrigados a deixar seu lar |
Pelo
menos 80 homens foram mortos pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI), no norte
do Iraque, depois de se recusarem a converter-se ao Islã. Depois do relato do
massacre de civis, os EUA bombardearam a região. Um oficial curdo disse à BBC
que os homens foram mortos em dois grupos, depois da passagem de uma coluna de
veículos do EI, na aldeia de Kawju, perto da cidade de Sinyar. Segundo relatos
no local, às vítimas, da minoria yazidi, era dito: “Converta-se ao Islã ou morra.”
Segundo relata a EFE, os jihadistas conduziram os 80 yazidis à casa do xeque
tribal Ahmed Yasua, naquela aldeia, a 90 quilômetros de Mossul e, quando estes
de recusaram a converter-se ao Islã, como exigiam os radicais, foram
executados. É a segunda matança levada a cabo pelos militantes do EI depois de
há uma semana terem executado 77 pessoas, entre as quais 33 mulheres e uma
criança.
Desta
vez, as crianças e as mulheres foram “poupadas” e levadas para lugar
desconhecido. São cerca de 500 pessoas, segundo relatou um jornalista local à
EFE.
Os
EUA acabaram depois por enviar um drone (dispositivo telecomandado) que
destruiu dois veículos da coluna do Estado Islâmico. Os caças-bombardeiros
norte-americanos lançaram um dos maiores ataques até o momento contra posições
dos jihadistas do Estado Islâmico na zona da cidade iraquiana de Mossul,
informou a televisão curda Rudaw.