Filosofia naturalista posa de ciência |
A
teoria da evolução é atualmente a religião secular, e ela tem a sua história da
criação (abiogênese), os seus livros sagrados (A Origem das Espécies, The
God Delusion), o seu sacerdócio (Charles Darwin, Richard Dawkins),
seminários (universidades), e suas casas de adoração (as “mega-igrejas”
ateístas ). Uma alegação frequentemente feita é de que o debate em torno da
teoria da evolução acabou; a teoria está confirmada para além do que é possível
disputar. O problema com a teoria da evolução é que os evolucionistas
(especialmente os evolucionistas ateus) não conseguem explicar a origem da
matéria, da informação organizada e de entidades imateriais tais como o amor, a
compaixão e a moralidade – coisas que tornam o ser humano único. Uma coisa é
alegar que há 95% de semelhança entre o DNA do ser humano e o DNA dos chimpanzés,
“provando”, assim, a ancestralidade comum; mas outra coisa é fazer um estudo
científico que demonstre como foi que a matéria e a vida surgiram de modo
espontâneo a partir do nada. Uma reportagem recente expôs o
problema fundamental das origens evolutivas e ateístas:
“Durante
a semana passada, pesquisadores da Cornell University publicaram um estudo em
que alegam que o barro ajudou a que vida espontaneamente fosse gerada da
matéria inanimada há milhões de anos. Na quinta-feira [7 de janeiro de 2013],
cientistas afiliados com a Cornell University emitiram uma declaração detalhando os
resultados da nova pesquisa relativa ao desenvolvimento inicial da vida, também
conhecida por ‘abiogênese’. Na declaração, os pesquisadores sugeririam que o
barro foi um ingrediente-chave, quando (segundo os pesquisadores) a vida espontaneamente
emergiu de matéria sem vida nos anos iniciais da Terra.”
A
pergunta mais óbvia é: De onde veio esse barro? Note também as palavras “abiogênese“,
“espontaneamente” e “geração espontânea”.
No
ano de 2010, Stephen W. Hawking, juntamente com Leonard Mlodinow, alegou que as
leis da física permitem que o Universo se tenha criado a si mesmo a partir do
nada. Em seu livro The Grand Design,
Hawking declara: “Uma vez que existe uma lei chamada de gravidade, o Universo
pode e irá se autocriar do nada. A criação espontânea é o motivo pelo qual algo
existe em vez do nada, e o motivo pelo qual o Universo existe, e nós existimos.”
Uma
“lei”? “Autocriar do nada”? “Geração espontânea”? Onde estão as experiências
que confirmam as alegações que Hawking atribui à física? A primeira coisa que
um estudante de biologia aprende é que a geração espontânea NÃO ocorre.
Tudo
o que Hawking faz é teorizar; uma vez que ele é um cientista de renome, cujas
especulações estão de acordo com o que ateístas querem e precisam acreditar de
modo a que sua visão do mundo teoricamente funcione, muitas pessoas estão
dispostas a acreditar no que ele diz, apesar da ausência de evidências.
“Stephen Hawking disse, eu acredito, assunto encerrado.”
As
especulações de Hawking tornaram-se escrituras sagradas seculares. Dawkins escreveu: “Darwin
expulsou Deus da biologia, mas a física permaneceu mais incerta. No entanto,
atualmente, Hawking está administrando o coup
de grace.”
Nenhuma
experiência foi disponibilizada para confirmar as palavras de Hawking, e nem o
que Dawkins alegou. Os sacerdotes da Igreja Sem-Deus falaram, e isso é
suficiente para os crentes [ateus].
Quando
os cientistas [ateus] conseguirem provar cientificamente que o barro e a vida
orgânica surgiram de modo espontâneo, e evoluíram através de passos
imperceptíveis através de milhares e milhões de anos, então eles poderão ser
capazes de se afirmar como cientistas genuínos. Até então, eles nada mais são
que feiticeiros com formação extraordinariamente avançada sem uma varinha
mágica.
Nota do blog
Darwinismo: “Não deixa de ser bem revelador o fato
de os evolucionistas ateus afirmarem que “a teoria da evolução e a origem da
vida são assuntos separados”, mas todos eles tentarem de alguma forma provar “uma
única” versão da origem da vida, nomeadamente, a versão da origem da vida que
depende do mesmo naturalismo que serve de base para a teoria da evolução. Quando
um evolucionista ateu firma que a origem da vida é um tópico distinto da
evolução biológica, o que ele está admitindo é que seu naturalismo falha como
explicação para a origem da vida. Sabemos disso porque, se o naturalismo
tivesse sido bem-sucedido em explicar a origem da vida, os evolucionistas ateus
fariam tudo para associar esse sucesso à teoria da evolução. Uma coisa que
os intelectualmente contraditórios ‘evolucionistas teístas’ têm que explicar: O
que é que Dawkins quis dizer com “Darwin expulsou Deus da biologia’? Não é isso
uma evidência bem forte de que o propósito ‘único’ da teoria da evolução é ‘expulsar
Deus da biologia’, isto é, remover Deus do papel de Criador? Se assim é, de que
forma é possível defender o ‘evolucionismo teísta’, quando o propósito únicos
da teoria da evolução é confirmar o evolucionismo ateísta? De que forma é
possível um cristão defender o evolucionismo quando o objetivo dessa ideologia
é destruir o cristianismo? Os próprios ateus são bem claros em relação aos
propósitos da teoria da evolução, e do porquê o termo ‘cristão evolucionista’
ser contraditório: ‘O cristianismo lutou, ainda luta e continuará lutando
desesperadamente contra a ciência, devido à teoria da evolução, porque a teoria
da evolução destrói por completo, e de forma final, a razão pela qual a vida
terrena de Jesus era necessária. Se destruirmos Adão e Eva e a história do
pecado original, nos destroços encontraremos os restos tristes do Filho de
Deus. Se Jesus não é o Redentor que morreu pelos nossos pecados, e isso é o que
a teoria da evolução ensina, então o cristianismo não é nada’ (G. Richard
Bozarth, ‘The Meaning of Evolution’, American
Atheist, p. 30; 20 September 1979).
“Resumindo:
(1) A origem da vida faz parte da teoria da evolução; (2) todos os modelos
relativos à origem de vida evolutiva falharam; (3) os ateus apercebem-se disso
e tentam (sem sucesso) separar uma da outra; (4) embora eles aleguem que ‘são
tópicos distintos’, os ateus tentam confirmar a abiogénese nos seus livros
evolucionistas; (5) essa confirmação (da abiogênese) seria um arma em favor do
ateísmo, tal como dito pelos próprios evolucionistas; (6) dado isto, o ‘cristão
evolucionista’ é alguém que vive uma contradição gritante. Os ateus nunca irão
encontrar evidências em favor da abiogênese e da sua ‘filha’, a teoria da
evolução, porque nem uma nem a outra ocorreram.”
“Eu
fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu
grande Poder e com o Meu Braço estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus
Olhos” (Jeremias 27:5).