Está
sendo realizada nesta semana, em Utah, EUA, uma conferência sobre Bíblia e ciência que reúne alguns dos maiores cientistas criacionistas do mundo e cerca
de 400 educadores e representantes de instituições adventistas em todo o
planeta. Da Casa Publicadora Brasileira, foram enviados quatro representantes,
entre os quais os editores Marcos De Benedicto e Wendel Lima. Ontem, os
participantes tiveram a oportunidade de ser guiados pelo Grand Canyon por um
grupo de estudantes de Geologia da Universidade Loma Linda. O diretor geral do
Instituto Adventista Brasil Central, pastor Wesley Zukowski, tem feito em sua
página no Facebook breves e interessantes comentários sobre algumas palestras.
Confira alguns abaixo:
Cientistas respondem perguntas dos participantes |
Arthur
Chadwick, geólogo e biólogo molecular [com quem tive o prazer de conversar aqui no Brasil], está se aprofundando no estudo das florestas fósseis de Yellowstone,
por meio de comparação com a última erupção do vulcão de Santa Helena. Árvores
fósseis formadas em tempo rápido e não em milhões de anos como se pensava. Em
outra palestra, ele falou dos trilobitas e sua estrutura. Ele já era dotado do
motor molecular de ATP, o mais complexo e fantástico sistema molecular presente
nos seres vivos. Também possuía sinapses e neurotransmissores. Ou seja, os
supostos seres primitivos já eram dotados dessa complexidade fenomenal. O Dr. Chadwick
conclui: “Sejam amáveis com Darwin. Ele não sabia de nada disso. Ele acreditava
que as células eram simples fluidos.” Chadwick também pesquisa fósseis dos
maiores dinossauros do planeta, os argentosaurus, e das baleias fósseis do Peru.
Ele apresentou estudo das paleocorrentes nas Américas, Sibéria, China, Europa e
Norte da África. Demonstrou a direção da formação dos sedimentos nos períodos
do Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico. O estudo mostrou certa unidade de direção
dos sedimentos nos vários continentes em cada camada, e que sua formação só
pode ter sido feita em tempo curto mediante despejamento de material por ondas
gigantes, e não em milhões de anos, como se acreditava. Mais uma evidência do dilúvio
bíblico.
Chadwick
também apresentou importante pesquisa feita com o cientista Leonard Brand no
platô do Colorado, nas camadas Moenkopi e Shinarump. Conforme a “ciência”, elas
foram formadas com 30 milhões de anos de diferença. Ao pesquisar uma área de
100 km de raio, perceberam uma
uniformidade entre as duas camadas em toda a extensão, tendo uma fina camada de
porcelana entre elas. Isso indica uma formação rápida uma após a outra. Mais um
ponto para o dilúvio.
Finalmente,
Chadwick apresentou um fantástico estudo sobre a bioturbação nas camadas
geológicas. A ausência de bioturbações nessas camadas prova que não foram
formadas em longas eras (10 cm a cada 1.000 anos), conforme proposta da ciência
tradicional. As camadas foram formadas sobrepostas rapidamente.
A
bióloga molecular Suzanne Phillips apresentou nova pesquisa na qual foi
descoberta a função de 80% dos chamados pseudogenes do DNA, que Richard Dawkins
afirmava serem vestígios da evolução. Todos têm funções que regulam a proteína
nos seres vivos. Mais uma “viagem na maionese” do Dawkins. Ela também apresentou
o fenômeno de produção celular do colágeno. Outra forte evidência de uma
suprema inteligência ter desenvolvido tal processo.
Tim
Standish, cientista com PhD em biologia, falou sobre o princípio de
funcionamento da Endotelina1, o mais poderoso vasoconstritor dos seres vivos.
Sem o equilíbrio exato de suas proteínas e aminoácidos, ela não permitiria a
vida. Sua presença no sangue é fundamental para a vida. O acaso e a evolução
jamais teriam produzido isso. Ele também apresentou um comparativo do genoma de
chimpanzé, ratos, galinhas e humanos. Mesmo que cientistas evolucionistas
afirmem que a semelhança [questionável] chega a 95 até 99% de semelhança, as
diferenças jamais permitiriam transmutar a espécie de símio para Homo sapiens.
Ossi
Turunen, PhD em bioquímica na Finlândia, expos a importância das proteínas na
função da visão, da audição e das sinapses, por meio de mais de 40.000
compostos metabólicos. Com cada célula utilizando 10 milhões de moléculas ATP
por segundo. Processos que demonstram que uma inteligência infinitamente
superior criou e organizou cada detalhe dos seres vivos. Ele também apresentou
a impossibilidade de a sopa primordial formar moléculas complexas que produzissem
vida, a impossibilidade da existência da protocélula como primeira forma de
vida e a declaração de grandes cientistas de que não há nenhuma alternativa
plausível para explicar a origem da vida pelo acaso.
Kurt
Wise, doutor em Geologia pela Universidade de Harvard, falou das inúmeras
dificuldades para obter seu título por ser criacionista, mas como Deus lhe deu
oportunidades de testemunhar de sua fé e abrir caminho para influenciar pessoas
e obter o respeito de todos. Ele colocou em cheque a datação radiométrica.
Testes feitos com Urânio e Chumbo, em ordens diferentes, produziram resultados
muito diferentes. O mais provável é que no passado havia mais ação radioativa,
o que promove uma decomposição radioativa muito mais rápida do que hoje.
Por isso a conclusão de milhões de anos nos testes feitos.
John
Baumgardner, PhD em geofísica, trabalhou 20 anos no Los Alamos National
Laboratory. Mapeou todas as camadas sedimentares dos EUA. Formadas por megatsunamis
de até 18 m, por ocasião do dilúvio. Evento que também ocasionou as rachaduras nas
placas tectônicas por onde foram liberados vapor e água subterrânea em grande
quantidade, dando origem ao afastamento dos continentes. Veja mais em www.logosresearchassociates.org
Paul
Buchheim, PhD em Geologia pela Universidade de Wyoming e pós doutorado pela Johns
Hopkins, apresentou estudos sedimentológicos e estratigráficos do Green River,
no Colorado, Utah e Wyoming. Realizou estudos sobre estromatólitos gigantes em
Wyoming e na Austrália, financiado pela NASA. Mais testemunhos a favor do
dilúvio: essas gigantescas formações marinhas a milhares de quilômetros do
oceano.
Ronald
Nalin, Phd em Earth Sciences, é cientista do Geoscience Research Institute, nos
EUA. Apresentou pesquisa mostrando sedimentos marinhos nos continentes e provas
de morte global de animais. Excelente evidência de um dilúvio universal.
Atualmente, está estudando um sítio paleontológico de dinossauros em grande
quantidade fossilizados ao mesmo tempo.
Paul
Giem, médico, químico e pesquisador de métodos de datação, apresentou estudos
com carbono 14 em dinossauros do Texas, China e Europa, onde houve muita
discrepância em animais da mesma camada. Também a descoberta de C14 em
diamantes ou grafite, onde não era esperado se encontrar. Se provou que o
método não é confiável para materiais com mais de três mil anos. Ele comentou
que vários cientistas tentaram publicar seus estudos sobre essa questão, mas as
principais revistas científicas negaram a possibilidade.
Leonard
Brand, biólogo e paleontólogo, estudou as pegadas fósseis nos arenitos de Coconino,
Arizona. O que a “ciência” afirmava ser pegadas em deserto, ele provou ser
pegadas de animal em fuga em água, pelo fato de estarem dispostas como o animal
caminhasse de lado. Ele foi o primeiro a desvendar o mistério das pegadas
atravessadas de Coconino.
O
geólogo John Whitmore apresentou estudos sobre os cracks (falhas) e injeções de areia nos arenitos de Coconino. A “ciência”
afirmava que a areia nos cracks havia
sido depositada durante milhões de anos. Ele provou que as areias foram
injetadas rapidamente, com auxílio de fluxo de água devido à forma apresentada.
Os participantes fizeram uma excursão ao Grand Canyon |
Físico Urias Takatohi, do Unasp; ao fundo, os estratos plano-paralelos do Grand Canyon |
Biólogo Wellington Silva, físico Urias, geólogo Marcos Natal e o diretor da Fadminas, Luís Daniel Strumiello |