[Depois
de bombardear as aulas de História {confira aqui}, o MEC leva a pedofilia às escolas.] Você já parou para pensar sobre o motivo
dessa farta produção de literatura voltada à educação sexual nas escolas? Não
vou nominar obras para não fazer publicidade de lixo pedagógico, mas há de
tudo. O famoso kit gay não foi o
primeiro nem o último material pernicioso. O Ministério Público chegou a
intervir, em alguns casos, para impedir a distribuição. Há publicações que,
explicitamente, estimulam experiências autoeróticas, heterossexuais e
homossexuais. Um desses livrinhos vem com a recomendação, aos pequenos
leitores, de que devem conservar o referido “material escolar” fora do alcance
dos pais... A questão que me interessa aqui é a existência de uma pedagogia da
educação sexual que anda a braços com a pedofilia. É estarrecedor. Todo esse
material que de um modo ou de outro chegou a alunos ou a bibliotecas de escolas
tem rótulo de coisa pedagógica. Quando suscita escândalo, é defendido com a
afirmação de estar destinado a professores ou a adolescentes. Falem sério!
Professores e adolescentes precisam de livro sobre sexualidade, com figurinhas
para público infantil?
Estamos,
portanto, diante de algo sistemático, reincidente e renitente, que passa por
cima, atropelando (“problematizando”, para usar palavra da pedagogia marxista)
a orientação dos pais. Essa educação sexual, se não está empenhada em antecipar
o processo de erotização no desenvolvimento infantil, está dedicada a algo tão
parecido com isso que se torna impossível perceber a diferença. Se não está
dedicada a disseminar a ideia de que o corpo humano, já na mais tenra idade, é
um parque de diversões eróticas, o produto de seu trabalho será inequivocamente
esse. Se não pretende oferecer a crianças e adolescentes um cardápio de opções
sexuais para escolherem como sanduíche no balcão do McDonalds, é a isso que
levam suas propostas.
A
simples ideia de que tais orientações encontrem guarida em receitas pedagógicas
no ambiente acadêmico e educacional do país é repugnante. No entanto, já em
1998, no capítulo sobre Educação Sexual do documento intitulado “Parâmetros
Curriculares Nacionais” elaborado pelo MEC, lê-se que (p. 292): “Com a ativação
hormonal trazida pela puberdade, a sexualidade assume o primeiro plano na vida
e no comportamento dos adolescentes. Toma o caráter de urgência, é o centro de
todas as atenções, está em todos os lugares, na escola ou fora dela, nas
malícias, nas piadinhas, nos bilhetinhos, nas atitudes e apelidos maldosos, no ‘ficar’,
nas carícias públicas, no namoro, e em tudo o que qualquer matéria estudada
possa sugerir.”
Ora,
isso não parece exagerado? Talvez quem redigiu o texto acima padeça de tão
solitário e totalizante apelo. Na faixa etária mencionada, os interesses são
bem diversificados. Entre eles se incluem também os esportes, a escola, a turma
de amigos, os jogos de computador e a própria família. Mais adiante, o texto
afirma (p. 296): “Nessa exploração do próprio corpo, na observação do corpo de
outros, e a partir das relações familiares é que a criança se descobre num
corpo sexuado de menino ou menina. Preocupa-se então mais intensamente com as
diferenças entre os sexos, não só as anatômicas, mas todas as expressões que
caracterizam o homem e a mulher. A construção do que é pertencer a um ou outro
sexo se dá pelo tratamento diferenciado para meninos e meninas, inclusive nas
expressões diretamente ligadas à sexualidade, e pelos padrões socialmente
estabelecidos de feminino e masculino. Esses padrões são oriundos das
representações sociais e culturais construídas a partir das diferenças
biológicas dos sexos, e transmitidas através da educação, o que atualmente
recebe a denominação de ‘relações de gênero’. Essas representações
internalizadas são referências fundamentais para a constituição da identidade
da criança.”
Está
aí a ideologia de gênero e a subsequente revogação que pretende promover da
anatomia, da genética e dos hormônios, cujos efeitos estariam subordinados a
padrões sociais. Tá bom! E o texto segue afirmando o direito das crianças ao
prazer sexual, a naturalidade das manifestações e “brincadeiras” explícitas, de
quaisquer natureza, às quais, na escola, se aplicaria apenas a jeitosa
informação de que o ambiente não seria lá muito apropriado para isso. E
adiciona: tais incontinências só deveriam ser levadas ao conhecimento dos pais
quando “tão recorrentes que interfiram nas possibilidades de aprendizagem do
aluno”. É o legítimo caso em que o pedagogo, com objetivos desviados, erra pelo
que ensina e erra pelo que deixa de ensinar.
(Percival Puggina, Mídia Sem Máscara)
Nota: A sexualidade pura ensinada pela cosmovisão criacionista bíblica é desprezada por muitos (especialmente os marxistas culturais), quando, na verdade, seria a solução para este mundo corrompido e degenerado. Deus criou homem e mulher para uma relação sadia e para o correto exercício da sexualidade no tempo, no contexto e com a pessoa certos. O recato recomendado pelas Escrituras evitaria em muito a erotização precoce observada em nossa sociedade, na qual os estímulos sexuais estão por todos os lados. Os hormônios “são liberados” antes da hora e a escola tem que lidar com essa efervescência sexual, mas dizendo que é tudo normal e que as crianças devem dar vazão a esses instintos. Sim, instintos, afinal, a mesma escola ensina que somos apenas “macacos pelados”, fruto de uma evolução que prioriza a disseminação dos nossos genes por aí. O sexo perde sua aura de santidade, de instituição edênica, para virar mera diversão inconsequente. Bem, o crescente número de doenças sexualmente transmissíveis em jovens, o aumento alarmante da população de adolescentes grávidas e os casos de depressão e doenças emocionais relacionados à iniciação sexual precoce são apenas três consequências desse estado de coisas. Deus nos livre dessa educação que vai formar uma geração hedonista que desconhece sua história! [MB]