Nunca é tarde demais |
David
Bowie, artista inglês que faleceu no último domingo aos 69 anos, travou (e
perdeu) uma “batalha secreta” contra o câncer durante 18 meses. Segundo o
jornal The Sun, ele encontrou em Deus
consolo durante os últimos meses de sua vida. O cantor e ator ao longo de sua
carreira sempre teceu críticas à religião organizada. Segundo seus biógrafos,
envolveu-se com o budismo e até com o satanismo. Chegou a declarar-se ateu.
Contudo, seus amigos mais próximos garantem que ele mudou sua postura ao
descobrir que tinha uma doença terminal cerca de um ano atrás. “Ele concluiu
que havia algo maior do que todos nós e podia ser Deus. Isso foi algo muito
reconfortante. Ele dizia que não tinha mais medo da morte”, garantiu um deles
(que preferiu não se identificar) ao jornal. Também chama atenção que sua
esposa, Iman, pouco antes da morte de Bowie ser anunciada, publicou nas redes
sociais uma mensagem de esperança: “A luta é real, mas Deus também é.” O The Sun afirma que essa não era uma
frase que podia se esperar do casal.
Outros
amigos agora revelam à imprensa que o cantor teria desabafado recentemente:
“Não existem ateus quando você está numa guerra.” Seu último álbum, Blackstar, lançado para coincidir com
seu 69º aniversário na semana passada, contém muitas referências ao
cristianismo.
“Olhe
para mim, estou no céu / Tenho cicatrizes que não podem ser vistas / Tenho
drama que não pode ser roubado”, diz a letra de Lazarus, canção do disco que
está tocando nas rádios e menciona o personagem bíblico ressuscitado por Jesus.
Embora
seja precipitado afirmar que ele passou por uma conversão, alguns sites
cristãos apontam para entrevistas que Bowie deu no passado dizendo que buscava
a Deus.
(Gospel Prime, com informações
de Christian Post e Mirror)
Nota: Foi
Bowie quem disse: “O rock sempre foi a música do diabo.” E o cantor viveu nesse
mundo de trevas. Mas quero acreditar que ele, de fato, teve tempo de fazer as
pazes com seu Criador, pois a graça de Deus é infinita e pode alcançar qualquer
um que Lhe conceda uma chance. Quem sabe o homem que viveu para cantar a “música
do diabo” um dia esteja no lugar em que os salvos cantarão a música dos anjos.
[MB]